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sexta-feira, 12 de abril de 2019

O que são fitonutrientes

Os fitonutrientes, ou fitoquímicos, são compostos encontrados em plantas. Eles servem para resguardar a vitalidade da planta, protegendo-a contra os raios ultravioletas do sol e contra o ataque de insetos. Estes compostos também proporcionam benefícios para aqueles que se alimentam dos vegetais. Alimentos ricos em fitonutrientes têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e agem aumentando a imunidade, a comunicação intercelular, a reparação de danos no DNA causados pela exposição a toxinas, a desintoxicação do organismo, a proteção contra agentes cancerígenos e as atividades do fígado.

As frutas e legumes coloridos, nozes, chás, grãos integrais e muitas especiarias possuem fitonutrientes que ajudam a promover a saúde humana, embora não estejam na lista de nutrientes essenciais para a vida, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

A NUTRILITE é a marca líder mundial na venda de vitaminas e suplementos de origem orgânica rico em fitonutrientes.  É uma marca de vitaminas e suplementos dietéticos que proporciona uma vasta escolha de produtos para a nutrição e bem-estar, incluindo vitaminas e minerais essenciais, antioxidantes, suplementos herbais, nutrição de desporto e substitutos de refeições.
Inspirada pelo fundador da empresa, Dr. Carl Rehnborg, e a sua experiência no Extremo Oriente, NUTRILITE combina o poder da ciência com os benefícios naturais das plantas desde 1934. A nossa utilização inovadora da ciência para maximizar as propriedades benéficas do fitonutrientes – nutrientes encontrados nas plantas – está no centro da marca NUTRILITE desde sempre. Hoje, celebramos com orgulho 80 anos a ajudar as pessoas a nível mundial a sentirem-se bem e a viverem vidas activas.
Para adquirir os produtos Nutrilite, basta visitar http://www.amway.com.br/pt/lojavirtual/ERICKSON

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

6 dicas para liderança de equipes

Confira as qualidades essenciais para quem deseja ser líder


Quem trabalha com vendas diretas sabe que toda grande rede de pessoas precisa de um líder que saiba aproveitar o que cada um possui de melhor. Nessa função, não são apenas as habilidades com o cliente que contam. Ter a confiança das pessoas é fundamental para atingir os resultados e lucrar.
 
Porém, aquela ideia de “chefe” que tenta tudo na base da intimidação e pressão ficou no século 20. Agora, é preciso ter qualidades totalmente opostas para ser digno de liderar uma equipe. Visão de negócios, paixão e integridade são as mais citadas, mas não são as únicas características que garantem o sucesso na empreitada.
 
Confira mais seis qualidades que são necessárias para ser um bom líder de equipes:
 
Empatia
A habilidade de entender e compartilhar dos sentimentos de outras pessoas é o que chamamos de empatia. Essa é uma característica extremamente importante em qualquer ambiente e ajuda a gerir conflitos e relacionamentos. Além disso, ter empatia auxilia a entender melhor as necessidades dos clientes e ganhar a confiança das pessoas.
 
Otimismo
Muitos acreditam que otimismo é simplesmente se manter esperançoso, mas, na verdade, é uma qualidade que também indica confiança no sucesso, o que inclui o sucesso de outras pessoas. Óbvio que o otimismo exagerado não é bom, mas líderes otimistas inspiram e motivam as pessoas.
 
Altruísmo
Altruísmo significa que você se importa com o bem-estar dos outros. Nos negócios, isso significa que as pessoas a sua volta fazem melhor, se sentem melhor e produzem melhor. Isso é uma qualidade incrível para lideranças e que, geralmente, não é associada com poder e força. Mas é.
 
Eloquência
A habilidade de falar e escrever de forma persuasiva ganhou importância com a chegada da era comunicação digital. Pessoas esperam que seus líderes se comuniquem e querem ficar fascinadas com o discurso. Por isso, uma fala ou um texto eloquente pode dissipar medos, resolver dissidências ou inspirar pessoas a atingir novos níveis.
 
Discernimento
Saber fazer um julgamento certo, seja entre pessoas, situações ou decisões de negócios, é uma habilidade fundamental para um líder. Saber tomar o tempo certo para entender um problema e pensar em diversas soluções até encontrar a melhor. Ações de um verdadeiro líder que sabe o que está fazendo.
 
Modéstia
Ninguém aguenta ouvir o quanto outra pessoa é sensacional o tempo todo. Especialmente quando vem da própria. Deixe que a sua atitude fale por você. Confiança é algo bom, mas precisa vir junto com a modéstia. Dessa forma, ela irá contar ao seu favor, e não contra.
Fonte: abevd.org.br

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

COMO HOMENS DEVEM SE VESTIR PARA OS NEGÓCIOS


Homens que escolhem uma carreira executiva podem partir de uma premissa: terno, camisa e gravata vão ser sua indumentária cotidiana – ou, pelo menos, a mais freqüente. As variações nesse figurino básico ficam por conta dos modelos, cores, tecidos e acessórios, em função do estilo de cada um. Seja ele qual for, entretanto, é importante estar alerta: a maneira como você se apresenta diz muito sobre você.
A ELEGÂNCIA É SILENCIOSA”
“CORES E DETALHES SÃO RUÍDOS”.
GIORGIO ARMANI

A microfibra atual, desenvolvida com altíssima tecnologia, ganhou uma textura menos artificial e mais agradável, e já figura em coleções de marcas respeitadas, como a Prada, por exemplo.
Camisas também devem ser de algodão puro. Tecidos sintéticos esquentam e não ventilam (imagine o perigo), não têm bom caimento e ficam ásperos com as lavagens.
Paletós com ombros estruturados e enchimentos compactos estão fora de moda. A tendência é uma estrutura leve, que acompanha o contorno natural do corpo, sem repuxar nem formar volume. Devem cobrir um pouco mais que o quadril (cerca de três dedos) e as mangas devem terminar onde começa a mão.
Barras: as barras viradas, conhecidas como barras italianas, combinam com calças de pregas (sociais e esportivas), confeccionadas com material mais pesado, para ter bom caimento. As barras lisas são indicadas para tecidos mais leves e/ou modelagens retas, sem pregas. Longa demais, a barra da calça achata a silhueta; muito curta, deixa as meias à mostra e tem um efeito igualmente desastroso. O ideal é que ela termine onde começa o salto do sapato.

Modelagem e detalhes

Abotoamento: os paletós de três botões estão em alta – ao contrário dos jaquetões de quatro botões, que já há muito caíram em desuso. Os jaquetões de seis botões são clássicos e formais, mas devem ser evitados por tipos mais baixos e “acima do peso”. Os paletós de quatro voltam à moda numa versão levemente acinturada. Os de dois são os mais comuns e deixam mais à mostra camisa e gravata – por isso, requerem mais cautela na escolha desses acessórios. O último botão deve sempre ficar aberto.
Pregas: segundo Helena Montanarini, da Daslu Homem, a maioria dos executivos têm uma noção inversa sobre o número ideal desse detalhe numa calça. “Quanto menos pregas, mais reto e longilíneo o visual. Por isso, as calças com apenas uma prega são as mais indicadas para as maiores barrigas”, ensina. Já as calças retas são ideais para homens magros e altos; caso contrário conferem ao portador uma aparência “atarracada”. As pregas da calça devem se manter fechadas. Se ficam “arreganhadas”, é sinal de que a calça está muito justa.
Colarinhos: rosto fino e pescoço longo pedem colarinhos mais curtos, com as pontas mais abertas, próprias para nós de gravata mais volumosos. Rostos redondos ou “gordinhos”, papadas e pescoço curto combinam com colarinhos pontudos, mais fechados, para nós de gravata mais estreitos. Os colarinhos de pontas abotoadas são mais esportivos; portanto, não tão elegantes para ocasiões mais formais. Os sem botão são mais versáteis: adaptam-se em qualquer situação. Já os colarinhos brancos com camisa de outra cor são questionáveis: há quem ache chiquérrimo, há quem ache o contrário. Portanto, se você não tem uma opinião muito firme sobre esse estilo – ou simplesmente não tem estilo -, não use.
Punhos: têm que estar sempre impecavelmente limpos, sem nenhuma ruguinha e nenhum vestígio de desgaste. Punhos duplos e caseados, para o uso de abotoaduras, têm que ser parte de um conjunto completo que compondo um visual formal e muito bem cuidado. Se não, são simplesmente over.
Lapelas: a moda atual pede lapelas mais estreitas e curtas, que acompanham modelos de abotoamento alto, deixando um pouco da camisa à mostra. O colarinho também deve aparecer na nuca, acima do paletó.
 Monogramas: se aplicam à descrição acima. E somente em camisas sem bolso lateral. Bordados sobre o bolso são mais que over.

BOM CAIMENTO E QUALIDADE SÃO OS INGREDIENTES BÁSICOS DE UMA RECEITA DE MODA
Gravatas: pode-se errar muito. O melhor, para evitar equívocos mais graves, é partir de alguns princípios básicos:
Padronagens – a única coisa que deve chamar a atenção numa gravata é o bom gosto. Logo, nada de estampas exageradas, brilhos e cores vivas. As gravatas com estampas “engraçadinhas” há muito perderam a graça. Esqueça-as.
Largura – nem largas, nem finas. A moda pede aproximadamente cinco dedos de larguras na base, antes da ponta.
Comprimento – deve ser longa o suficiente para chegar – e parar – onde termina o cós da calça.
Combinações – desenhos, cores, padrões: tudo isso é informação visual. O excesso de informação vira barulho, confunde, embaralha. “A elegância é silenciosa”, ensina o estilista italiano Giorgio Armani, escolado na milenar cultura da estética de seu país. Justamente por isso, quanto mais monocromático for o traje, mais chance de ser elegante.
Até pouco tempo, a moda era terno, camisa e gravata nos mesmos tons escuros. A tendência atual mantém os ternos escuros, mas clareou as camisas e gravatas, sempre na mesma referência cromática. Por exemplo: terno cinza-escuro, camisa cinza-claro e gravata prata.
O que não invalida as combinações tradicionais, sempre em dia: camisa branca (básica e infalível), terno texturado e gravata estampada; camisa listrada, terno liso e gravata lisa ou de bolinhas; e outras propostas mais arrojadas, desde que harmoniosas.
Meias – com terno ou blazer, podem tanto ser da cor da calça (azul-marinho, cinza, bege), como da cor do sapato (marrom ou preto). Brancas, nem pensar. “Elas criam um ponto de ‘luz’ que interrompe a continuidade entre a calça e o sapato, desfigurando a silhueta”, justifica Dipa di Pietro, gerente de marketing da VR.
Sapatos – também é um terreno onde todo o cuidado é pouco. “Literalmente, é onde mais se escorrega”, analisa Dipa di Pietro. Por segurança, anote:
Sapatos sociais têm solado de couro. As solas de borrachas servem para os sapatos esportivos, mesmo que “pareçam” sociais.
Quanto menos detalhe tem, mais elegante é o sapato. É aquela mesma história do excesso de informação, lembra? Portanto, seja econômico no uso de franjas, pingentes, furinhos, fivelas etc. Pela mesma razão, para trabalhar, evite os que imitam couro de avestruz, jacaré, lagarto e outros bichos, por mais que estejam na moda.
Sapatos masculinos sociais devem ser apenas pretos ou marrons (os tons podem variar do mais escuro ao pinhão). Qualquer outra cor – inclusive azul-marinho – é suspeita.
Sapatos bicolores ficam lindos no cinema. Em O Grande gatsby ou em Os Intocáveis. Na vida real, são de alto risco.
 (fonte: revista Exame)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Islamismo e Proteção do Meio Ambiente


A proteção ambiental é um aspecto importante do islamismo. Sendo administradores da Terra, é responsabilidade de todo muçulmano cuidar do meio ambiente de forma pró-ativa. Existe um propósito definido por trás da criação de diferentes espécies, sejam plantas ou animais. Os muçulmanos são encorajados a refletir sobre a relação entre organismos vivos e seu meio ambiente e a manter o equilíbrio ecológico criado por Deus. A proteção do meio ambiente é essencial para as crenças islâmicas e a humanidade tem a responsabilidade de assegurar a guarda do meio ambiente.


Proteção do meio ambiente e conservação de recursos 

A perspectiva islâmica sobre proteção ambiental reflete uma imagem positiva sobre o Islã e como ela abarca todas as questões que os humanos enfrentam na Terra. A atitude islâmica em relação à conservação do meio ambiente e dos recursos naturais não se baseia apenas na proibição da exploração excessiva, mas também no desenvolvimento sustentável. O Alcorão Sagrado diz:

"É Ele quem vos nomeou legatários na terra ... para que Ele possa tentar você no que Ele lhe deu". (Surah 6: 165)

"Ó filhos de Adão! ... Coma e beba: mas não desperdice por excesso, porque Deus não ama os desperdiçados". (Surah 7:31)

O islamismo é contra o corte ou a destruição de plantas e árvores desnecessariamente, como é evidente no seguinte Hadith: Abdullah ibn Habashi relatou que o Profeta Muhammad (SAW) disse: "Aquele que corta uma árvore [sem justificação], Allah o enviará para Fogo do inferno." (Abu Dawud). A devastação causada pelo desmatamento em muitos países causa erosão do solo e mata muitos animais importantíssimos para a biodiversidade da Terra.

A abordagem do Islã para o uso de recursos naturais foi brilhantemente apresentada pelo Quinto Califa Hazrat Ali ibn Abi-Talib (RA), que disse: "Participe dele com prazer enquanto você é o benfeitor, não um despojador; Um cultivador, não um destruidor. Todos os seres humanos, bem como animais e vida selvagem, gozam do direito de compartilhar os recursos da Terra. O abuso de qualquer recurso por parte do homem é proibido, já que o princípio jurídico diz que "O que leva ao proibido é proibido".

Quando Abu Musa (RA) foi enviado a Al-Basrah como o novo governador, ele se dirigiu às pessoas dizendo: "Eu fui enviado a você por 'Umar ibn Al-Khattab (RA) para ensinar-lhe o Livro de seu Senhor [ Ou seja, o Alcorão], a Sunnah [de seu Profeta] e para limpar suas ruas ". Abu Hurairah informou que o Mensageiro de Allah (Paz seja sobre ele) proibiu que uma pessoa se alivie em uma fonte de água ou em um caminho ou em um lugar de sombra ou na serra de uma criatura cessante. Esses valores destacam o interesse do Islã em evitar a poluição dos recursos críticos e a importância da limpeza.

Espalhar a consciência ambiental

Uma ótima idéia seria começar sua própria campanha na escola, na faculdade ou no local de trabalho para plantar árvores, cuidar de animais de rua, etc. Estudantes, professores e colegas de trabalho podem ser motivados a doar tempo e algum dinheiro para a campanha de plantio. Manter as plantas ao redor de sua casa, escola ou local de trabalho não é apenas estético e decorativo, mas também mantém você saudável e melhora a qualidade do ar interior. 

A consciência ambiental e a proteção dos recursos naturais são parte integrante das crenças islâmicas. Como vice-reis de Deus nesta terra, temos que utilizar os recursos naturais de forma sustentável para garantir que as criaturas de Deus continuem a viver da melhor forma possivel. O princípio da conservação é maravilhosamente ilustrado pela regra que diz que, ao fazer abluções (wudu), devemos ser comedidos no uso da água, mesmo que tenhamos um rio à nossa disposição. Como seres humanos, somos detentores de toda a criação, incluindo solo, ar, água, animais e árvores. Um dos principais objetivos das tradições islâmicas e do Profeta (paz ser sobre ele) é construir e manter um ambiente saudável e limpo que seja desprovido de qualquer fonte de poluição e uso indevido. 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Responsabilidade Social e Ambiental - Um Investimento Empresarial

Por Eni Zaneti Matiello
A empresa socialmente responsável não é a que cumpre somente as obrigações legais, mas a que desenvolve ações efetivas à sociedade, seja através da melhoria das condições de trabalho dos próprios empregados, seja de respeitar e atuar com ética perante os colaboradores. A responsabilidade social envolve práticas que transcendem o mero zelo pelo capital humano, o respeito pelo meio ambiente e pela comunidade, enquanto consumidora, requer atitude efetiva de envolvimento da empresa com as questões sociais, visando alcançar melhorias.
A Responsabilidade Social Empresarial consiste num conjunto de iniciativas por meio das quais as empresas buscam - voluntariamente - integrar considerações de natureza ética, social e ambiental às suas interações com clientes, colaboradores, fornecedores, concorrentes, acionistas, governos e comunidades - as chamadas "partes interessadas" - visando ao desenvolvimento de negócios sustentáveis.
É relevante perceber que a responsabilidade social e cidadã das empresas se dão por meio de políticas sociais e ambientais aplicadas em dois âmbitos: a responsabilidade social interna e a responsabilidade social externa. Deste modo, quando as empresas possuem práticas de responsabilização que afetam, em um primeiro momento, seus próprios empregados, a saúde, a segurança no trabalho e a gestão dos recursos naturais utilizados na própria produção estarão diante de práticas de responsabilidade empresarial interna.
Estas possibilitam uma melhora do nível de informação sobre a empresa; um maior e melhor equilíbrio entre trabalho, família e lazer. Possibilitar a igualdade salarial; ampliar as perspectivas profissionais para as mulheres; promover a participação dos lucros para os empregados; permitir que os empregados atuem em algumas decisões da empresa; respeito ao trabalho e aproveitamento adequado da formação dos trabalhadores; e a não discriminação de trabalhadores do sexo feminino ou de indivíduos advindos de minorias étnicas, até apoio em relação àqueles empregados que serão, eventualmente, demitidos ou remanejados.
Em se tratando das práticas de responsabilidade social que dizem respeito ao meio ambiente, em âmbito interno, a empresa responsável implementa formas de atuação capaz de minimizar o consumo de recursos não renováveis, maximizar a utilização dos insumos utilizados no processo produtivo, de forma a evitar o desperdício dos recursos naturais, bem como, promove a reciclagem e o uso alternativo dos refugos do material utilizado no processo produtivo, ou dos excedentes da produção, redução do uso de água e energia ou a procura de insumos e formas alternativas para a produção.
Estas iniciativas, além de preservar o meio ambiente e os recursos naturais, proporcionam vantagens financeiras, ainda que a curto prazo, na medida em que diminui os custos de produção. Assim, a empresa responsável é também aquela que implementa ações e promove a participação - inclusão e co-responsabilidade - da população, através da conscientização.
As sociedades empresariais são entidades altamente modificadoras do contexto socioeconômico, já que interferem diretamente na realidade da sociedade, onde estão inseridas. As empresas, em relação à comunidade, tornam-se importantes postos de trabalho e em muitos dos casos, são também responsáveis pelos níveis de salário e renda, recolhimento de impostos, contratam pessoas socialmente excluídas, indivíduos com baixos níveis de escolarização e os portadores de deficiências. Ainda, proporcionam creches para os filhos dos empregados, como meio de garantir sua permanência na empresa e promover atividades pedagógicas com as crianças, manifestando-se contra o trabalho infantil e propiciando educação e um futuro digno - o chamado fator multiplicador é extremamente extenso, ou seja, quanto maior faz-se a contribuição da empresa ao seu meio - Desenvolvimento Regional, maior é o fator multiplicador envolvido, e é exatamente este fator que é calculado quando da implantação ou não de alguma grande empresa em alguma região.
Os consumidores atribuem hoje um valor importante aos produtos e serviços de empresas que apóiam uma determinada causa social ou ambiental, pois sabem que, ao consumi-los, estarão também contribuindo para tornar o mundo melhor. Este é o valor do "Conceito" de negócio, ou seja, a empresa deve ter um conceito, um grande slogan que mude seu estereótipo de poluidora ou exploradora de recursos e mão-de-obra, ao invés disso, ela trabalha sua responsabilidade social, a fim de transformar este estereótipo a seu favor, acabando por realmente contribuir com a sustentabilidade do planeta, e conseqüentemente aumentando ainda mais seu fator multiplicador.
Do ponto de vista legal, um aspecto relevante são os incentivos fiscais para as empresas envolvidas em atividades sociais que podem usufruir até o limite de 1% do imposto de renda devido, a partir de cálculo feito com base no lucro real, no caso de efetuarem doações a entidades, sem fins lucrativos e reconhecidas como de utilidade pública, definidas conforme a legislação. As legislações - estadual e federal - referidas podem ser encontradas na página do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (http://www.crcrs.org.br).
A sociedade, ao invés de aguardar a atuação estatal, se beneficia diretamente com o desenvolvimento dessas práticas.
No que tange ao desenvolvimento das práticas voltadas à responsabilidade social corporativa, estas têm sido, significativamente, influenciadas pela evolução da normalização em sistemas da gestão empresarial, como as normas SA 8000 e a AA 1000 para a Responsabilidade Social e ISO14000 para as normas ambientais, têm sido referências para organizações de todo o mundo.
Seguindo essa tendência, em 2004, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT editou a NBR 16001, primeiro documento normativo a estabelecer requisitos para Sistema da Gestão da Responsabilidade Social e principal referência para a certificação desse tipo de sistema de gestão, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC, como os das normas da qualidade ambiental e de saúde e segurança, que reúnem um conjunto de requisitos associados à ética, cidadania, direitos humanos e desenvolvimento sustentável, elaborada de modo a ser aplicável a todos os tipos e portes de organizações ajustando-se às diferentes condições geográficas, culturais e sociais do país.
A Responsabilidade Socioambiental é um assunto muito amplo para tratar em um pequeno artigo, porém tem-se observado que estamos percorrendo o caminho no sentido de que as empresas assumam o papel de agentes sociais no processo de desenvolvimento, compreendendo que a responsabilidade social é muito mais que uma poderosa ferramenta de gestão ou de fortalecimento de imagem, deve estar presente no "DNA" corporativo e ser, principalmente, uma vocação empresarial visando traduzir-se, acima de qualquer interesse, na fiel expressão de fazer deste país uma nação justa, com menos desigualdades e, sobretudo, mais solidária.
"É imperiosa a necessidade, pela própria sobrevivência futura das empresas, de elevarem a sua estratégia social ao mesmo nível da sua estratégia econômica e de a dominarem com tanto método, competência, cálculo econômico e social e espírito empreendedor, quanto demonstram nos terrenos que lhes são familiares". ( Philippe de Woot de Trixhe est Docteur en Droit et en Sciences Economiques et Harvard Faculty Associate ).